Uma jornada pela arte e identidade:
o caminho multifacetado de Ricardo Azevedo
Nascido em um bairro de classe média do Rio de Janeiro, Ricardo Azevedo descobriu suas inclinações artísticas cedo, primeiro por meio de aulas de arte geométrica abstrata no ensino médio, por meio de aulas de desenho à mão livre com o muralista Valério Barreto, aprimorando suas habi-lidades em desenho a lápis, e aprofundando-se na pintura para decoração de interiores na prestigiosa Escola de Artes Visuais do Parque Lage.
Sua inserção na área teatral ocorreu nos cursos extracurriculares do Colégio Franco Brasileiro, e mais tarde enquanto cursava a Faculdade de Letras da UERJ onde subiu ao palco com o grupo de teatro nas produções amadoras de The Crucible e A Midsummer Night's Dream.
Treinou cenografia teatral com o cenógrafo João Gomes em curso livre na Faculdade da Cidade, e técnica de pintura de telões com o renomado Mestre ‘Mazinho’ (Osmar J. Pereira) no Centro Técnico de Artes Cênicas da Prefeitura do Rio de Janeiro - CTAC.
Sua experiência prática se estendeu a um estágio no Centro de Produção de Cenários da TV Globo em Bonsucesso e à participação no Carnaval do Rio, contribuindo para as produções das escolas de samba Viradouro e Vila Isabel em 1995, na época sob as batutas de Joãozinho Trinta e Max Nunes, respectivamente.
Paralelamente à sua jornada artística, como instrutor de inglês, ele buscou decodificar as complexidades metafísicas do mundo, explorando tradições sul-americanas, egípcias antigas, africanas, saxônicas, islandesas e indianas, lendo sobre elas o máximo que o tempo lhe permitia.
Seu interesse em autoconhecimento tomou um rumo pessoal quando ele passou uma década participando de oficinas sobre o Eneagrama -famosa ferramenta de transformação pessoal.
Essas influências diversas — artísticas, espirituais e filosóficas — se manifestam vividamente em seu trabalho. Suas abstrações digitais ecoam sua introspecção em evolução, enquanto suas aquarelas tecem mitologia e fantasia. Suas mandalas refletem uma imersão cultural e espiritual, enquanto sua arte digital e fotografia abraçam uma perspectiva niilista e busca pela natureza. Mesmo em sua modelagem plástica de naves espaciais e robôs — criados por meio da técnica de junkbashing — sua criatividade transborda.
Essa rica tapeçaria de experiências e exploração artística encontra sua expressão mais convincente em seus últimos trabalhos: séries de máscaras que transcendem as fronteiras culturais. Inspirando-se em tradições que se expandem além dos limites da existência em nosso planeta, essas máscaras servem como uma síntese de sua investigação artística ao longo da vida — oferecendo uma narrativa visual que é profundamente enraizada na história e desafiadoramente exossociológica.
Por meio do teatro, da pintura, da escultura e da arte digital, Ricardo Azsi continua a desafiar os limites da identidade e da percepção, criando um corpo de trabalho que fala não apenas do presente, mas dos mitos e mistérios que moldam a experiência humana.
Textos em colaboração com a OpenAI.
Citações que o guiam...
"Os portões da fonte sagrada devem ser abertos para todos, e a luz da Arte vai influenciar os corações dos seres humanos com o novo amor."
Nicholas Roerich
Nicholas Roerich
"Expandir a Consciência sempre foi o papel da Arte."
Shell Y Ann
"Nenhum limite pode ser dado à arte, e nenhum artista possui a perfeição."
(provérbio egípcio)
"Um homem deveria escutar um pouco de boa música, ler um trecho de boa poesia e ver um quadro bonito todos os dias de sua vida. Dessa maneira, as preocupações da vida cotidiana não aniquilariam a capacidade que Deus pôs na alma humana de perceber a beleza."
J.W. von Goethe
Bem-vindos e aproveitem a visita!