Projeto Panteon

Tudo começa com uma busca interior — aquele sentimento de não pertencimento, o vazio que faz a gente querer entender quem é e de onde veio. Nessa jornada de autoconhecimento, nasce também uma curiosidade imensa pelo que existe fora: o céu, a natureza, as culturas da Terra e até os mundos imaginários que habitam nossa mente. 

Entre mitos antigos e ficções cósmicas, surge Reinos: uma série de máscaras que reúne rostos de diferentes origens e tempos. Cada uma traz traços que nos remetem a todas as culturas do nosso orbe planetário: astecas, africanas, indianas, europeias, asiáticas, polinésias. Cada civilização deixando um traço nas fisionamias das máscaras.

As peças, em tom amadeirado claro, registram o monocromismo das pinturas rupestres e a simplicidade de só uma cor que importa - e exporta - criação. 

Juntas, formam instalações que se assemelham a altares, um espaço de reverência à própria humanidade capaz de moldar culturas ao seu bel-prazer partindo de seus desejos e instintos.

As instalações Panteon são uma viagem entre o que somos e o que criamos. Um lembrete de que, sob todas as máscaras, há um mesmo ser tentando entender o mistério da existência. 

(texto em colaboração com a Open AI)