Nas mãos do artista até o que seria descartado
renasce como objeto, sonho ou futuro —
porque o que a matéria perde como função,
o olhar criativo devolve como forma, poesia e reinvenção.
[frase de Open AI]
Nas mãos do artista até o que seria descartado
renasce como objeto, sonho ou futuro —
porque o que a matéria perde como função,
o olhar criativo devolve como forma, poesia e reinvenção.
[frase de Open AI]
O modelismo em escala é uma atividade quase artesanal que se resume à miniaturização de qualquer coisa numa tentativa mais ou menos detalhada da figura original. Os modelos podem ser estáticos ou impulsionados por motores ou engrenagens.
A modalidade do plastimodelismo envolve a montagem de modelos utilizando-se peças plásticas moldadas de fábrica, os famosos kits out-of-the-box, ou a criação das peças ou modelos inteiros usando-se sucata plástica, o junkbashing, também chamada de trashbashing (do inglês 'atacar o lixo'), onde é o artista que trabalha a peça para se adequar ao projeto.
Além dos objetos em si, pode-se criar dioramas e vinhetas, que são os modelos representados em cenas ou situações cotidianas no tempo ou data desejada.
Mais informações no blog do CARIOCA DOCKS onde ainda podes aprender a diferença entre kitbashing e scratchbuilding!
Também lá, o visitante poderá ver todos os detalhes dos modelos e os materiais usados nas peças. As páginas aqui no site são meramente ilustrativas dos melhores modelos e da disponibilidade de aquisição.
Desde muito jovem, Ricardo desenvolveu uma sensibilidade particular para objetos e materiais com histórias interrompidas. Na infância, colecionava pequenos achados das ruas — velas automotivas antigas, fragmentos de vidro temperado, peças metálicas, fichas de transporte público, elementos de bijuterias, enfim, tudo cuidadosamente guardado em uma caixa de sapatos, como quem preserva pequenos tesouros de um mundo descartável.
A máxima de Lavoisier — “Na natureza, nada se perde, tudo se transforma” — sempre encontrou eco em seu olhar. E se a natureza das coisas também inclui aquilo que a sociedade descarta, é pelas mãos dos artistas que essa transformação se concretiza de forma poética e concreta. Assim, aquilo que perdera sua função original ganha nova vida, ressignificado em forma, conceito e imaginação.
Essa percepção — de que objetos podem ter destinos mais nobres que os aterros e lixões — transformou-se, com o tempo, em prática artística.
Já adulto, passou a buscar peças plásticas cujos formatos sugerissem fuselagens de naves, módulos de estações espaciais, e mais tarde, estruturas de robôs. Assim nasceu sua produção no campo do plastimodelismo de ficção científica – com a técnica do junkbashing, inteiramente construída a partir de sucata plástica.
Seus modelos já foram expostos em diversos eventos de referência no Brasil, como os outrora famosos Salões da Associação de Plastimodelistas do Rio de Janeiro (APRJ) e da International Plastimodelers Society (IPMS – Brazilian Branch), com premiações nas categorias Ficção-Scratch nos anos de 1994, 1996, 2007, 2008 e 2010.
Participou também de edições da KomicKong, e da SuperHero Com, ambas no Rio de Janeiro.
Possui modelos comercializados na ACME Superstore, em Orlando, considerada a maior loja de colecionáveis dos Estados Unidos.
Para assinar os modelos, Ricardo assumiu um avatar: Tenente Rick'Azsi, um oficial da frota da área de comunicações exolinguísticas baseado na Base Estelar 259.
Qual tema do trabalho queres ver?